Com um atendimento fora de série, denotando-se uma preocupação com a segurança e bem-estar dos clientes, os gerentes prepararam diversos percursos a realizar, adequados a diferentes faixas etárias. Num dia de Primavera, de céu limpo, deslocámo-nos até ao Alqueva para experimentar um desses oito percursos, chamado “Alqueva com História”, durante o qual, num circuito de 1h, se visita a zona de maior profundidade do Guadiana, junto à barragem. Depois de estacionarmos junto ao cais de embarque, um pouco antes das 11h30 (hora prevista para o início da atividade), constatámos a rara beleza do local, banhado pela calorosa luz matinal. Pouco depois, entrámos no barco e, sentados nos confortáveis assentos, junto à proa (local privilegiado), a visita começou. Passando junto à barragem, foram-nos contados alguns pormenores sobre a sua construção e estrutura e, de seguida, deslocámo-nos até à primeira bóia de segurança (que marca 1km, existindo 80 bóias até ao final da albufeira), onde ficou explícita a sua importância e função. Adiante, avistámos a foz do Rio Degebe, e o guia elucidou-nos sobre o facto de a antiga Aldeia da Luz ter sido trasladada, tal e qual como se encontrava, para um terreno a nordeste, de maior altitude, já que o terreno onde outrora se localizara ficou submerso. Depois, começaram a aparecer algumas ilhas e ilhotas, onde pudemos observar alguns animais selvagens, como patos, peixes, garças e, numa pequena enseada, alguns tímidos cágados que imediatamente se apressaram a fugir.